A Igreja Católica, também
conhecida como Igreja Católica Apostólica Romana é uma igreja fundada de acordo
com os ensinamentos de Jesus Cristo e que tem o apóstolo Pedro como figura de
destaque, pois foi através dele que a Igreja começou a ser edificada (Mateus
16:18).
É una, santa, católica
(universal) e apostólica e como sacramento único de salvação, por vontade de
Cristo, tem como característica a indefectibilidade (subsistirá até o fim do
mundo) e a infalibilidade.
A Igreja Católica considera-se a
única Igreja de Cristo e por isso se chama católica. É constituída por igrejas
particulares ou dioceses, sendo cada uma destas confiada a um bispo em comunhão
com o sucessor de Pedro (o Papa ou vigário de Cristo). Encontram-se em comunhão
com a Igreja católica os batizados que estão unidos com Cristo no Seu corpo
visível pelos vínculos da fé, dos sacramentos e da disciplina eclesiástica.
Para a Igreja Católica o Papa,
Bispo de Roma que reside no Vaticano, é o representante visível de Cristo na
terra e a cabeça visível da Igreja. Como sucessor do chefe dos apóstolos, Pedro
(sucessão apostólica), o Papa é o legítimo detentor da suprema autoridade
hierárquica da Igreja.
Sinal visível da união de Deus
com os homens, a Igreja Católica é um organismo visível, instituído, portanto
como sociedade governada pelo sucessor de Pedro e pelos bispos em união com
ele. Eles têm uma tríplice missão ou múnus: sacerdotal, profética (de
magistério) e pastoral.
A Igreja Católica, devido aos
ritos litúrgicos e à disciplina eclesiástica, é dividida em Igreja latina e
Igreja oriental.
Igreja Católica Brasileira
Na expansão ultramarina
portuguesa, os reis portugueses buscaram o apoio da Igreja para a evangelização
das terras descobertas. Assim, o Cristianismo foi implantado no Brasil, em
África, na Índia, no Japão e na China.
A Igreja Católica Apostólica
Brasileira (ICAB) é uma igreja Cristã cismática fundada em 1945 pelo Bispo de
Maura, D. Carlos Duarte Costa. Antes dele, tentaram a sua instalação o cônego
Amorim, de Itapira (S. Paulo), em 1914, e D. Salomão Ferraz, em 1936.
A sua fundação deve-se em
exclusivo à recusa em submeter-se ao Papa e à disciplina eclesiástica,
nomeadamente quanto ao celibato do clero. A sua projeção na vida nacional é
diminuta.